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PROGEP apoia campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul

publicado: 31/10/2018 15h52, última modificação: 31/10/2018 15h52

 

 

 

 

Quando o assunto é saúde, mulheres e homens lidam com diferentes situações e preocupações. No entanto, quando se trata de prevenção, o cuidado e a atenção devem ser os mesmos. Por isso, existem duas campanhas que estão ocupando um espaço importante em nosso dia a dia: estamos falando do Outubro Rosa e do Novembro Azul.

Respectivamente, ambas as campanhas conscientizam para a prevenção do câncer de mama e de próstata, doenças que estão na lista das que mais matam no Brasil e no mundo.

No mundo todo, o movimento “Outubro Rosa” acontece em prol da saúde de homens e mulheres, afinal, o homem também possui glândulas mamárias e devem se prevenir.

Já o “Novembro Azul”, apesar do alcance mundial, é um movimento nacional que tem como objetivo conscientizar o homem sobre os riscos do câncer de próstata, intensificando a mobilização da população.

 

CÂNCER DE MAMA

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer - INCA, esse tipo corresponde a cerca de 28% dos casos novos de cânceres a cada ano.

A incidência cresce progressivamente a partir dos 35 anos, especialmente após os 50 anos. A estimativa para o ano de 2018 é de 59.700 novos casos (INCA, 2018).

O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz. Quando identificado cedo pode ser tratado, evitando-se que o tumor alcance outros órgãos e aumentando, assim, as chances de tratamento e cura.

O Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer -INCA, recomenda que as mulheres façam o autoexame das mamas mensalmente, além de um exame clínico anual, realizado por um profissional da saúde.

 

COMO PREVENIR

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama.

 

SINAIS E SINTOMAS

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:

- Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.

- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

- Alterações no bico do peito (mamilo).

- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço.

- Saída de líquido anormal das mamas.

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.

A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.

 

DETECÇÃO PRECOCE

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.

É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.

A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80.

Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidas.

A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de rastreamento).

A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que a mamografia seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

 

CÂNCER DE PRÓSTATA

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. O câncer de próstata, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas.

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do INCA. A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

 

PREVENÇÃO

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis.

Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

 

SINTOMAS

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite).

Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.


TRATAMENTO 

Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

 

O câncer tem cura. A prevenção e o diagnóstico precoce são importantíssimos!